Assassinado por pistoleiros enquanto veraneava em Pitimbu – PB com familiares, amigos e correligionários no ano de 2009, Manoel Mattos era assessor jurídico do deputado federal Fernando Ferro (PT-PE), vereador mais votado da história do município de Itambé, cidade pernambucana que fica próxima a Pedras de Fogo, na divisa da Paraíba, a 53 km de João Pessoa.
Manoel Mattos também era vice-presidente estadual do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco. Ele atuava no enfrentamento dos grupos de extermínio, na divisa entre os municípios de Pedras de Fogo e Itambé que é citada pelos defensores dos direitos humanos como ‘fronteira do medo’. Segundo Percílio de Sousa, mais de 200 homicídios nesse perímetro geográfico “permaneceram sem autoria nem responsabilização que tiveram a ação denunciada em Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Câmara dos Deputados, em 2005.
O processo contra os acusados de assassinar Manoel Mattos teve início na Justiça Estadual da Paraíba, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou o pedido do MPF e determinou sua transferência para a Justiça Federal daquele estado, em outubro de 2010. O Julgamento dos cincos acusados que acontecia no Fórum de Justiça Federal da Paraíba também foi transferido para Recife (PE) isso porque os jurados poderiam vir a ser ameaçado pelos acusados do crime.
Na data de hoje, 24 de janeiro de 2015, completam-se seis anos da morte de Manoel Mattos e da espera de seus familiares, amigos e de toda a sociedade brasileira por justiça. Fazendo da sua profissão uma luta diária contra os poderosos, atuando na defesa de trabalhadores rurais desempregados e pessoas menos favorecidas.
Sua batalha para acabar com as injustiças na fronteira nunca será esquecida “As lágrimas de hoje servirão de combustível para vitórias futuras!"
Fonte: Fonteira Social
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